Efeitos Clínicos e Fisiopatológicos dos Esteroides Anabolizantes Androgênicos, com Foco na Metenolona (Primobolan)
- henriquedagger
- 25 de set.
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Os esteroides anabolizantes androgênicos (EAA) constituem uma classe de compostos farmacológicos derivados sinteticamente do hormônio testosterona. Eles foram desenvolvidos com o objetivo de otimizar os efeitos anabólicos, relacionados à síntese proteica e ao crescimento muscular, enquanto se buscava minimizar os efeitos androgênicos, associados às características masculinizantes (GRACELI, 2018). Originalmente, seu uso era restrito a fins terapêuticos validados, como no tratamento do hipogonadismo e em condições de catabolismo acentuado (DUTRA, 2012). Contudo, ao longo das últimas décadas, observou-se uma transição significativa do seu emprego, que migrou do ambiente clínico para o uso disseminado por atletas e não atletas com o objetivo de melhorar a performance física e para fins estéticos (CARMO, 2011). Apesar dos inúmeros alertas da comunidade científica sobre os potenciais riscos à saúde, o abuso de EAA continua sendo uma prática difundida e um problema de saúde pública relevante (SILVA; DANIELSKI; CZEPIELEWSKI, 2002). Diante desse cenário, o objetivo desta revisão é analisar criticamente as evidências científicas sobre as consequências sistêmicas do uso de EAA, com um enfoque específico no perfil farmacológico da metenolona (Primobolan), e discutir os padrões de uso e os riscos associados a essa prática.

Mecanismos de Ação dos Esteroides Anabolizantes Androgênicos (EAA)
A compreensão dos mecanismos moleculares pelos quais os EAA exercem seus efeitos é fundamental para entender tanto as respostas fisiológicas desejadas, como a hipertrofia muscular, quanto o amplo espectro de efeitos adversos sistêmicos. A ação desses compostos pode ser dividida em vias genômicas clássicas e vias não genômicas rápidas, além de ser modulada pela atividade de enzimas conversoras.
Ação Genômica Clássica via Receptor Androgênico (AR) O mecanismo de ação genômico é a via mais conhecida e estudada. Por serem moléculas lipossolúveis, os EAA atravessam com facilidade a membrana celular e se ligam a um receptor androgênico (AR) específico, localizado no citoplasma. Essa ligação forma um complexo hormônio-receptor que sofre uma alteração conformacional e se transloca para o núcleo da célula. No núcleo, o complexo interage com sítios específicos do DNA, ativando a enzima RNA polimerase e iniciando o processo de transcrição gênica. Este processo resulta na síntese de RNA mensageiro, que, por sua vez, orienta a produção de novas proteínas no citosol, sendo este o mecanismo central por trás do efeito anabólico no tecido muscular (CUNHA et al., 2004).
Ação Não Genômica e Vias de Sinalização Rápidas Além da via genômica, que pode levar de minutos a horas para manifestar seus efeitos, os EAA também podem desencadear respostas rápidas, em questão de segundos ou minutos, através de mecanismos não genômicos. Esses efeitos podem ser mediados por receptores localizados na membrana celular, incluindo o próprio AR, que também pode ser encontrado na superfície da célula. A ativação desses receptores de membrana desencadeia cascatas de sinalização intracelular, como a das MAPKs (proteínas quinases ativadas por mitógenos), de forma análoga à ação de fatores de crescimento (CATO, 2002).
O Papel das Enzimas Conversoras: Aromatase e 5α-redutase Os efeitos sistêmicos de muitos EAA não dependem apenas da sua interação direta com o AR, mas também da sua conversão em outros metabólitos ativos por enzimas específicas.
Aromatase: Esta enzima é responsável por converter a testosterona e alguns de seus derivados sintéticos em hormônios estrogênicos, como o estradiol. Essa conversão é a base para o desenvolvimento de efeitos colaterais feminilizantes em homens, como a retenção hídrica e a ginecomastia (crescimento do tecido mamário) (CAMPOS et al., 2005; CUNHA et al., 2004).
5α-redutase: Esta enzima converte a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), um metabólito com uma afinidade significativamente maior pelo receptor androgênico. A ação da 5α-redutase, portanto, intensifica os efeitos androgênicos da testosterona em tecidos onde essa enzima é abundante, como a pele e a próstata (CUNHA et al., 2004).
A complexidade dessas vias de ação e metabolismo explica por que diferentes compostos de EAA apresentam perfis distintos de efeitos anabólicos e androgênicos. A seguir, analisaremos o perfil específico da metenolona.
Metenolona (Primobolan): Perfil e Mecanismo Específico
A metenolona, comercialmente conhecida como Primobolan, é um EAA frequentemente utilizado, especialmente pelo público feminino, devido à sua reputação de apresentar um perfil de efeitos colaterais androgênicos mais brandos. A análise do seu perfil farmacológico específico é, portanto, de grande relevância clínica e prática.
Classificação e Estrutura Química A metenolona é classificada como um derivado da di-hidrotestosterona (DHT) (ABBAS, 2018). Sua estrutura química é modificada pela adição de um grupo metil na posição C1, o que lhe confere atividade quando administrada por via oral. No entanto, em termos de potência farmacológica, é considerada um composto relativamente fraco em comparação com outros EAA (KICMAN, 2008).
Interação com o Receptor Androgênico e Potência Um estudo de modelagem molecular (in silico) sugeriu que, apesar de ser considerado de baixa potência pela literatura tradicional, a metenolona apresenta pontos de interação importantes com o receptor androgênico. A análise estrutural levanta a hipótese da existência de um "possível bolsão hidrofóbico" no sítio de ligação do AR, que interage especificamente com o grupo metil na posição C1 da molécula de metenolona, o que pode explicar sua afinidade de ligação ao receptor (ABBAS, 2018).
Metabolismo e Potencial de Aromatização Uma das características farmacológicas mais distintas da metenolona é sua resistência à enzima aromatase. Por ser um derivado direto do DHT, sua estrutura química não permite a conversão em estrogênio. Essa característica impede o surgimento de efeitos colaterais estrogênicos, como a retenção hídrica excessiva e a ginecomastia, tornando-a uma opção frequentemente preferida por usuários que buscam evitar essas complicações (HORMÔNIOS ANABÓLICOS E MULHERES, [s.d.]).
Okamoto et al. (2011) investigaram os efeitos do esteroide anabolizante metenolona enantato (ME) sobre a área de secção transversal (CSA) dos músculos da coxa em pacientes hemiplégicos em reabilitação pós-AVC. Vinte e seis pacientes foram randomizados em dois grupos: um grupo controle (CT) e outro que recebeu ME (100 mg/semana por 6 semanas). Ambos os grupos seguiram o mesmo programa de reabilitação convencional. A CSA dos músculos da coxa foi avaliada por tomografia computadorizada. Após 6 semanas, o grupo ME apresentou aumento significativo na CSA tanto do lado afetado (13,4%) quanto do não afetado (14,5%), em comparação ao grupo controle (3,3% e 5,2%, respectivamente). Houve correlação negativa entre o escore inicial de independência funcional (FIM-M) e o aumento da CSA, indicando que pacientes com menor funcionalidade inicial obtiveram maiores ganhos musculares. Os efeitos adversos observados foram leves e reversíveis. O estudo conclui que a administração de ME pode ser eficaz para mitigar atrofia muscular em pacientes com AVC durante a reabilitação, especialmente nos mais debilitados.
Apesar das particularidades de cada composto, o uso de qualquer EAA em doses suprafisiológicas acarreta consequências sistêmicas generalizadas, cujos riscos frequentemente superam os benefícios almejados. Estas consequências serão abordadas em detalhe a seguir.
Consequências Sistêmicas do Uso de EAA
O uso de esteroides anabolizantes androgênicos em doses suprafisiológicas, como é comum na prática para fins estéticos e de performance, desencadeia uma cascata de alterações em múltiplos sistemas orgânicos. A magnitude e a gravidade dessas alterações dependem da dose, da duração do uso, do tipo de composto e da susceptibilidade individual, mas os riscos associados frequentemente superam os benefícios.
Sistema Musculoesquelético O efeito mais buscado dos EAA é a hipertrofia do músculo esquelético. Os mecanismos para esse ganho são dose-dependentes, com doses mais altas resultando em maiores aumentos de massa e força muscular (BHASIN et al., 1996). Um dos mecanismos-chave é o aumento do número de mionúcleos, que ocorre através da ativação e proliferação de células satélite, as células-tronco do músculo (SINHA-HIKIM et al., 2003). A ação anabólica pode ser dividida em:
Mecanismo direto: Mediado pela interação do EAA com o receptor androgênico (AR) no músculo, ativando a síntese proteica.
Mecanismo indireto: Os EAA podem competir com o cortisol pelo seu receptor de glicocorticoide, inibindo a degradação de proteínas e, assim, favorecendo um balanço proteico positivo (SILVA; DANIELSKI; CZEPIELEWSKI, 2002).
Em contrapartida, os EAA exercem efeitos paradoxais e deletérios sobre os tendões. Há evidências de que o uso crônico altera a estrutura do colágeno, tornando os tendões mais rígidos e menos elásticos, o que aumenta significativamente o risco de lesões e rupturas, especialmente quando submetidos à força desproporcional dos músculos hipertrofiados (ROCHA et al., 2014; CUNHA et al., 2004).
Sistema Cardiovascular O sistema cardiovascular é um dos mais afetados negativamente pelo uso de EAA. Os múltiplos impactos negativos aumentam drasticamente o risco de eventos cardiovasculares agudos e crônicos. Os principais efeitos incluem:
Dislipidemia Aterogênica: Ocorre uma alteração significativa e deletéria no perfil lipídico, caracterizada pela diminuição acentuada do colesterol HDL ("bom colesterol") e pelo aumento do colesterol LDL ("mau colesterol"), criando um perfil altamente pró-aterosclerótico (CAMPOS et al., 2005; DONNER et al., 2014; GREBOGGY et al., 2020).
Hipertensão Arterial: O uso de EAA está associado ao aumento da pressão arterial, um fator de risco primário para doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e doença renal (RASMUSSEN et al., 2018).
Hipertrofia Ventricular Esquerda: Ocorre um crescimento excessivo do músculo cardíaco, especialmente do ventrículo esquerdo. Esta condição é um preditor independente de mortalidade cardiovascular (POPE JR. et al., 2014).
Eventos Trombóticos e Isquêmicos: Há um risco aumentado de formação de coágulos e eventos isquêmicos. Casos clínicos documentam a ocorrência de infarto agudo do miocárdio em usuários jovens de EAA, mesmo na ausência de outros fatores de risco tradicionais (MELHEM et al., 2020).
Sistema Hepático A hepatotoxicidade é um efeito adverso bem documentado, cuja gravidade varia conforme a estrutura química do EAA. Os compostos 17-alfa-alquilados, que são administrados por via oral, são notavelmente mais tóxicos para o fígado em comparação com os ésteres injetáveis (CAMPOS et al., 2005; RONDE et al., 2020). O uso de EAA tem sido associado à elevação de enzimas como a creatina quinase (CK) e a gama-glutamil transferase (GGT). No entanto, é crucial notar que a intensidade do treinamento de resistência por si só é um fator de confusão significativo para a elevação da CK, podendo ter uma influência mais forte do que o uso de EAA, especialmente os não 17-alfa-alquilados (SILVA; DANIELSKI; CZEPIELEWSKI, 2002). Em casos de uso crônico e em altas doses, há um risco aumentado de desenvolvimento de lesões mais graves, como adenomas hepáticos e carcinomas hepatocelulares (CAMPOS et al., 2005).
Sistema Endócrino e Reprodutivo A administração exógena de EAA causa profundos desequilíbrios no sistema endócrino, com efeitos distintos entre os sexos.
Em Homens: O principal efeito é a supressão do eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPT) por um mecanismo de feedback negativo. A elevada concentração de androgênios exógenos sinaliza ao cérebro para cessar a produção de gonadotrofinas (LH e FSH), o que leva à interrupção da produção endógena de testosterona e espermatozoides. Após a cessação do uso, essa supressão pode persistir, resultando em um quadro de hipogonadismo induzido por EAA (RASMUSSEN et al., 2016). As consequências clínicas incluem atrofia testicular, infertilidade, perda de libido (CAMPOS et al., 2005), disfunção erétil (GREBOGGY et al., 2020) e ginecomastia (devido à conversão de parte dos andrógenos em estrogênio) (CAMPOS et al., 2005).
Em Mulheres: O uso de EAA leva a efeitos virilizantes, que podem ser irreversíveis. Os mais comuns são o engrossamento da voz (devido a alterações nas cordas vocais), aumento do clitóris, hirsutismo (crescimento de pelos em padrão masculino), acne e irregularidades ou interrupção do ciclo menstrual (CUNHA et al., 2004; ANABOLIC RESEARCH, [s.d.]).
Efeitos Psicológicos e Neurológicos Os EAA também exercem efeitos significativos no sistema nervoso central, alterando o comportamento e o humor. Usuários frequentemente relatam aumento da agressividade ("raiva esteroide"), irritabilidade, mudanças de humor, ansiedade, depressão (especialmente durante os períodos de interrupção do uso) e, em casos mais raros, surtos psicóticos (DUTRA, 2012; RODHOLPI et al., 2017). Estudos em animais fornecem uma base neuroquímica para esses comportamentos, demonstrando que os EAA podem alterar os sistemas de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina (BIRGNER et al., 2008). Além disso, o uso de EAA está frequentemente associado ao transtorno de dismorfia muscular, uma condição psicológica na qual o indivíduo tem uma preocupação excessiva e uma percepção distorcida de que seu corpo é pequeno ou insuficientemente musculoso (ASSUNÇÃO, 2002).
Os graves riscos sistêmicos aqui descritos são potencializados pelos padrões de uso comumente observados na prática para fins não terapêuticos.
Padrões de Uso, Doses e Erros Comuns para Fins Estéticos
Para fins estéticos ou de melhoria de performance, os EAA são utilizados em regimes que desconsideram completamente as doses terapêuticas, a farmacocinética e as recomendações de segurança, o que amplifica exponencialmente os riscos à saúde.
Doses Suprafisiológicas e Polifarmácia ("Stacking") A prática mais comum é a utilização de doses muito superiores às fisiológicas ou terapêuticas, frequentemente de 10 a 100 vezes maiores (LINDSTRÖM et al., 1990). Além disso, é raro o uso de um único composto. A maioria dos usuários adota a polifarmácia, conhecida como "stacking" ou empilhamento, que consiste no uso simultâneo de múltiplos EAA, combinando compostos orais e injetáveis. Essa prática é frequentemente associada ao uso de outras substâncias anabólicas, como o hormônio do crescimento (GH) e a insulina, em uma tentativa de maximizar os ganhos musculares (PARKINSON; EVANS, 2006).
Ciclos e Terapia Pós-Ciclo (TPC) Os EAA são tipicamente administrados em "ciclos", que são períodos de uso contínuo que variam de 4 a 20 semanas, seguidos por um período de interrupção (PARKINSON; EVANS, 2006). A lógica por trás dos ciclos é, teoricamente, minimizar os efeitos colaterais e a supressão do eixo HPT. No contexto do uso não-clínico, ao final de um ciclo, é difundida a prática da chamada Terapia Pós-Ciclo (TPC), documentada em literatura informal de usuários. Esta prática envolve o uso de fármacos como o citrato de clomifeno (Clomid) ou o tamoxifeno (Nolvadex) com o objetivo de estimular a hipófise a retomar a produção de gonadotrofinas e, assim, tentar restaurar a produção endógena de testosterona suprimida durante o ciclo.
Uso de Drogas Auxiliares e Erros Comuns Para mitigar os efeitos colaterais esperados, os usuários frequentemente administram uma série de drogas auxiliares. O uso de moduladores seletivos do receptor de estrogênio como o tamoxifeno ou inibidores de aromatase é comum para controlar a conversão de androgênios em estrogênio e prevenir a ginecomastia (GRAHAM et al., 2009). Em paralelo, a literatura informal de usuários descreve o emprego de fármacos anti-hipertensivos na tentativa de controlar a elevação da pressão arterial associada ao uso de EAA. Um erro grave e comum é a obtenção de todas essas substâncias — tanto os EAA quanto as drogas auxiliares — no mercado ilegal. Esses produtos são de procedência duvidosa, frequentemente falsificados ou subdosados, e fabricados sem qualquer controle de qualidade ou boas práticas de fabricação, o que adiciona uma camada extra de risco, incluindo contaminação e dosagem incorreta (GRAHAM et al., 2009).
Conclusão
Esta revisão demonstra de forma inequívoca que, embora os esteroides anabolizantes androgênicos possuam efeitos potentes e comprovados no aumento da massa e força do tecido muscular, seu uso em doses suprafisiológicas para fins estéticos ou de performance está intrinsecamente associado a uma vasta gama de efeitos adversos graves e, em muitos casos, irreversíveis. As evidências científicas apontam para danos significativos nos sistemas cardiovascular, hepático, endócrino e nervoso central, que comprometem a saúde a curto e longo prazo. A complexidade dos padrões de uso, envolvendo polifarmácia, doses extremas e a utilização de substâncias do mercado ilegal, apenas exacerba esses riscos. Portanto, a relação risco-benefício do uso não terapêutico de EAA é extremamente desfavorável. Este cenário representa um crescente problema de saúde pública que demanda maior atenção, educação e conscientização tanto por parte dos potenciais usuários quanto dos profissionais de saúde, que precisam estar capacitados para orientar e tratar as complicações decorrentes dessa prática.
Referências
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